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sábado, 12 de dezembro de 2009

A FELICIDADE


A maior busca do homem, não consiste no avanço tecnológico, na descoberta da cura da aids ou na ida à Marte, mas porém, no encontro profundo com a felicidade.

Ser feliz, estar pleno física e espiritualmente, alcançar o tudo que o faça não precisar de mais nada; essa é a busca de todo homem.

Tudo começou quando o homem ainda morava em cavernas, tinha comida, tinha agua em abundância, vivia seguro em pequenos grupos, mesmo assim estava insatisfeito precisava de algo; alguma coisa que facilitasse sua vida, que suprise suas necessidades mais profundas. Então ele inventou a roda. Que alegria, que felicidade, foi sua realização criar tal artefacto. Chamou seus amigos e todos comemoraram a descoberta, aquela insatisfação momentaneamente tinha passado estavam felizes e aquela alegria mudou suas vidas. Agora cantavam, dançavam, comiam e bebiam em torno da roda, passaram a fazer todas as coisa em torno da roda. Casamentos, nascimentos, festa, funerais; todos os assuntos mais importantes eram tratados ali, sob o olhar da roda, até as cerimonias religiosas eram celebradas sobre a Grande Roda.

A roda se tornou a base de toda a felicidade, antes dela o homem era insatisfeito, depois pleno e feliz. Então o homem resolveu aumentar o motivo de sua felicidade. "-vamos dar uma roda para cada família, ou melhor, cada homem deve ter uma-". Que maravilha! Agora não havia somente uma felicidade colectiva, mas também uma felicidade pessoal. Cada um possuía uma roda; com peso, cor e tamanho que preferisse, tudo para a maior satisfação possível. Não era mais preciso andar distâncias até a Grande Roda para realizar todas as coisas importantes, bastava tirar a sua roda do bolso, ou busca-la dentro de casa que tufo estava resolvido. agora tudo está melhor, a vida está melhor, a religião está melhor, o planeta está melhor e é claro o homem está melhor, pois cada um possui uma roda.

Um dia a roda caiu de moda, ai vinheram outros objectos: triângulo, quadrado, retangulo e tantos outros, tudo porque o homem tornou-se dependente do objecto; mal um saia de moda entrava outro em seu lugar. Passaram-se os ano, os séculos, o homem evoluiu se transformou, porem continua sua dependência pelo tal objecto; hoje diferente é claro, mais moderno, criativo, tecnologicamente mais evoluído, mais satisfatório, contudo um simples objecto.

Sua felicidade gira em torno de um objecto? De uma roda? Qual é a forma dele? Não importa! Só lembre-se que o objecto por si só pode até ser maravilhoso, por suas formas, cores, utilidades, mas convenhamos "mais valioso que a beleza do objecto é a sabedoria de quem o criou"(Santo Agostinho - Confissões). Não era a roda que deveria ser posta no centro e festejada, mas a capacidade humana de te-la criado. E toda esta capacidade está vinculada a uma essência, uma áurea, um impulso, que leva o homem através de seus sentidos a crescer, criar, viver, e é exactamente essa essência, este espírito, esta sabedoria o motivo da verdadeira felicidade.

Quando o homem encontra-se com seu interior, com sua essência, com seu espírito, encontra-se com a plenitude e descobre que não importa mais os objectos que o cercam: riqueza, pobreza, carro, fama, profissão, diploma, influência, poder, comida, bebida, etc; mas a chama que arde sem cessar: sua própria vida.

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